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A CIRURGIA DO PTERÍGIO é feita em centro cirúrgico, com anestesia local. Dura cerca de 15 a 30 minutos e a pessoa vai para casa no mesmo dia, com curativo no olho. Nos primeiros dias, o olho fica vermelho e irritado, mas com o uso dos colírios vai voltando ao normal em alguns dias ou semanas.
Existem várias técnicas para a CIRURGIA DO PTERÍGIO. Em todas elas, realiza-se a retirada total do pterígio. A diferença é o que é colocado no local onde antes havia o pterígio. Na técnica mais simples, não se coloca nada no local. Na técnica atual, coloca-se uma parte de conjuntiva retirada de outro local do olho (transplante de conjuntiva). Em outra técnica, coloca-se um tecido chamado membrana amniótica (transplante de membrana amniótica) que é um tecido retirado da placenta e processado em laboratório especializado. A colocação desses tecidos ou enxertos visa diminuir a chance do pterígio voltar ou recidivar. Além disso, alguns oftalmologistas utilizam um medicamento chamado mitomicina C para diminuir a chance do pterígio voltar. Ele pode ser usado durante a cirurgia ou no pós operatório na forma de colírio.
O Pterígio pode voltar?
Sim, o pterigio pode voltar mesmo após a cirurgia. Por isso é importante a realização dessas técnicas mais modernas, com a colocação de membrana amniótica ou o transplante conjuntival. O uso da mitomicina C também diminui a chance do pterígio voltar após a cirurgia.
O que causa o Pterígio ?
O pterígio é mais comum em pacientes com muita incidência de luz solar, próximos da linha do equador, e em pessoas que trabalham expostas ao sol (pescadores, trabalhadores rurais etc). Ocorre com mais frequência em homens a partir dos 30 anos.
Pelo que foi dito acima, podemos ver que o principal fator de risco para o surgimento do pterígio é a luz solar. Mas também há um fator genético, individual. Ou seja, pessoas que ficam muito expostas ao sol, não desenvolvem o pterígio enquanto outras que morar em locais mais frios e ficam mais dentro de casa, acabam desenvolvendo essa alteração
Qual a evolução do Pterígio ?
No começo, o pterígio é pequeno e só é possível ver pequenos vasos sanguíneos na região próxima a córnea. Com o tempo, opterígio fica mais grosso, os vasos mais calibrosos e o tecido avança sobre a córnea, em direção ao centro, a pupila (aquela “bolinha” preta no centro do olho). Quando o pterígio atinge ou chega perto da pupila ele já começa a afetar a visão. Essa evolução é lenta, ao longo de meses ou anos.
Quais os sintomas do Pterígio?
O principal sintoma do pterígio é a vermelhidão do olho. Essa vermelhidão é principalmente no canto do olho, próximo do nariz. Além disso, também ocorre ardência, lacrimejamento, fotofobia, dificuldade em manter os olhos abertos na claridade (fotofobia) e sensação de areia nos olhos.
O Pterígio pode prejudicar a visão ?
Sim. O pterígio pode prejudicar a visão de duas formas. A primeira é tracionando a córnea e consequentemente, distorcendo a formação das imagens (causando astigmatismo). A outra forma é quando ela tampa o eixo visual, isto é, cobre a pupila (também chamada de “menina dos olhos”).
Qual é o tratamento do Pterígio ?
O tratamento do pterígio nas formas iniciais é apenas com colírios lubrificantes e/ou vasoconstritores para aliviar os sintomas e diminuir a vermelhidão. Mas quando a doença aumenta, o único tratamento possível é a cirurgia.
CIRURGIA DE PETERÍGIO